Por Rodrigo “Lâmpada Verde” Broilo
Eu já tinha lido uma dessas edições de “Clássicos do Cinema Turma da Mônica”. Era sobre Star Wars (ou Tauó como é chamado nos quadrinhos da Turma). Achei a edição ótima com Horácio fazendo papel de Yoda, treinando Cascão a dominar o poder da frase (sim, fresa, não força), inclusive contando com um “As árveres somos nozes”. Foi uma experiência excelente.
Não foi diferente a cômica edição do “Lanterninha Verde”. É transcendental quando duas coisas que a gente ama se juntam para fazer uma boa história.
CUIDADO, A PARTIR DE AGORA VOCÊ SABERÁ DE DETALHES DA HISTÓRIA! EM BOM NERDÊS, TEM “SPOILERS”!
A história começa como muitas entre Mônica e Cebolinha: perseguição! Cebola está xingando a Mônica, ela corre atrás dele, ele tenta escapar em uma moita, mas os 5 fios de cabelo ficam pra fora, e ela o encontra. Daí o de sempre, coelhada. Até aí é clássico.
O que segue é uma excelente cena com Xaveco, onde em meio a toda uma discussão sobre a careca de seu amigo, ele solta pérolas como um “Zoei Grandão” e um “Ah então decide aí! Eu não posso tentar te agradar e ser sincero ao mesmo tempo!”.
Cebola então encontra a Lanterninha Verde. O legal é que ela é uma lanterna como as que a gente usa hoje em dia, dessas a pilha, só que verde e falante. Ela conta que seu antigo dono, o alienígena Abinsurdo (achei o trocadilho ótimo, e um “absurdo” ao mesmo tempo), morreu e ela precisa de um novo portador e escolhe Cebolinha, dando-lhe o poder de um Lanterninha Verde, os mesmos de um Lanterna Verde da DC, só que a energia sai da lanterna.
Ele encara então a “terrível” Mônica, mostrando a ela tudo de bom que ele pode fazer, usando construtos de elefantes, baleias e ogras gordas, baseadas nela. Mas aí a energia da lanterninha acaba, justo quando ele ia “derrota-la”. Mas ele não precisa de um juramento e uma bateria para recarregar sua lanterna. Bastam pilhas alcalinas.
Sabe qual o nome das pilhas que Cebola usou? PARALUX! Uma das sacadas engraçadas da revista, o que faz ele alucinar e usar um uniforme inspirado no uniforme de Rau Jordão (O.O’) em sua fase como Parallax.
Cebolinha Paralux persegue então Mônica e Xaveco, que tentam derrota-lo. Como a fraqueza de um Lanterninha Verde é a cor amarela (sim, old mithology), Mônica começa a procurar em seus bolsos por algo amarelo, mesmo tendo em sua frente o segundo personagem mais amarelo da turma (só perdendo pro Bugu). Aí outras das piadas que me fez dobrar de rir quando Mônica, revirando os bolsos, diz: “Mas aqui eu só tenho uma tesourinha sem ponta, uma SAFIRA-ESTRELA, e duas moedas prateadas”. Bwahahahaha!
E a historinha acaba com Mônica derrotando o Paralux, com um Sansão amarelo. E o único que sai perdendo é o pobre Xaveco!
Ao final da revista ainda temos “pin-ups” de Mônica como uma Safira Estrela e de Xaveco como um Lanterna Sinestro.
A edição é a numero 27 de “Clássicos do Cinema Turma da Mônica” e são R$5,50 de boas piadas… Quando universos colidem!
eu tenho é muito legal
o cebolinha vira o paralux depois de ser o lanterninha verde mas a monica selva o dia com o sansão de pelo amarelo do cabelo do xaveco (ela pegou o xaveco cortou o cabelo dele e colou com a cola que o cebolinha jogou em cima do xaveco no começo da historia)
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kkkk… Gostei! Eu quero!
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hgyp99yg
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