Resenha de Jack Kirby´s Fourth World # 04 de John Byrne (roteiro e arte) e Lee Loughridge (cores).
Contém spoilers revelações sobre a história

Darkseid vem extraindo o poder dos deuses espalhados pelo cosmos, destruindo-os no processo. Mas até mesmo o senhor de Apokolips pode ter excedido sua arrogância quando uma armada interplanetária formada por vários mundos cujos deuses foram destruídos por ele se unem em um ataque de vingança… mas como sabem ser impossível destruir Darkseid em sua atual posição de poder, eles decidem feri-lo de outra forma, tomando dele aquilo que ele mais almeja… o segredo da Equação Anti-Vida… e a forma como eles pretendem fazer isso é destruindo o planeta onde esse segredo se esconde.
Adivinha qual?
Não, só desta vez não é Thanagar.
Estamos falando da boa e velha TERRA.

Enquanto alguns dos Novos Deuses como Magtron e Barda tomam parte da linha de frente da batalha defendendo a Terra da armada invasora, o Povo da Eternidade confabula com o Senhor Milagre e o Pai Celestial formas mais evasivas de se lidar com a situação. Com a ajuda dos instrumentos de Metron, Vykin foi capaz de analisar a natureza da energia destrutiva da armada, e elaborou uma forma de contê-la caso a mesma seja liberada… porém, a única forma de conter tamanho poder é manipulando a Astroforça, uma das energias primordiais do universo, porém ela só pode ser domada por um dos novos deuses: Órion, recentemente morto e enviado para além da Fonte.

De dentro da nave de comando da armada bélica alienígena, onde Metron tentava chegar a um acordo com as vingativas vítimas de Darkseid, é possível observar claramente que eles nada mais podem fazer contra o planeta, pois a Terra simplesmente é destruída diante de seus olhos…

John Byrne parece ter voltado um pouco de suas viagens astrais e começou a alinhar os inúmeros eventos aleatórios que vem sendo lançados na série até então. Algumas explicações ainda não foram dadas, como por exemplo a suposta unificação do Pai Celestial e Darkseid com a Fonte; e o fato da necessidade de Odin reunir os Novos deuses em Asgard, onde mais uma vez é explicado que os asgardianos têm um parentesco muito próximo com o Velhos deuses que geraram Apokolips e Nova Gênese, e por esse motivo, Darkseid guarda certo receio em atacá-los diretamente. Mas mesmo com estes vãos na trama, neste número, temos uma história bem mais coesa que a anterior, com uma ameaça clara e o desespero dos protagonistas em tentar impedi-la, não medindo esforços e sendo obrigados a lidar com as consequências de seus atos.
O típico drama cósmico imortalizado por Jack Kirby, que vai agradar os fãs mais antigos e divertir os mais novos.
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John Byrne fez um ótimo trabalho com as criações de Kirby!Estou gostando muito de acompanhar as matérias do “Quarto mundo” escritas pelo Rodrigo!
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Não quero sacanear a obra do mestre Kirby. Até porque nada na vida é mais importante que ele, mas as vezes quando vejo a forma como o Orion é tratado em inúmeras versões de outros autores, inclusive dele, vejo o “Power Ranger Vermelho” (nada contra Spider Phoenix, caso leia isso), aquele que sem eles, nunca os heróis vencerão o monstro!!!
Belo texto, Rodrigo. É maravilhoso ter os Novos Deuses por aqui, sempre maravilhoso.
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E a Belos Sonhos é a ninfetinha absoluta dos novos deuses! Vai novinha!!!!
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Amooooooo!!! Qual melhor artista para lidar com os Novos Deuses, de Jack Kirby que John Byrne e que melhor lugar pata isso ser resenhado que o Santuário ????
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Byrne e Kirby realmente combinam, Bianca… quanto ao Santuário, só posso agradecer pela parte que nos toca!
Beijos!
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Ótima resenha, Byrne trabalha muito bem com os personagens criados por Jack Kirby!
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Existem muita química entre eles mesmo, Guy… tanto com o Quarteto Fantástico na Marvel quanto com os Novos deuses na DC, Byrne mostrou um amor todo especial e conhecimento de causa para trabalhar com os personagens!
Abs!
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Agradar???? E você Rodrigo enfatiza num somente AGRADAR??? Realmente esse é um dos últimos trabalhos de Byrne que fascinam pela complexidade de eventos e como eles vão se resolvemdo com o passar da trama. Eu li o Doom Patrol dele mas te asseguro que apenas diverte. E não é tão inspirador como Izaya e sua trupe. Ansioso prá ver o fechamento desta batalha.
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A Patrulha do Destino feita pelo Byrne foi equívoco do começo ao fim, o que é uma pena.. a fase que veio depois, sob a batuta de Keith Giffen foi bem legal, e infelizmente não foi publicada no Brasil… esse material merecia ter saído no lugar de tantas bobagens que foram publicadas, mas enfim… é bom ver a luz dos personagens do Kirby quando foram conduzidos pelo Byrne…
Abs!
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