por Venerável Victor “macacos alados comem bananas voadoras” Vaughan
Brian Michael Bendis mudou radicalmente o foco que vem seguindo desde que assumiu os títulos mutantes e direcionou toda sua atenção em cima de Illyana “Magia” Rasputin esse mês.
X-men – criados por Jack Kirby e Stan Lee (ele adora lembrar disso)
Nós já tínhamos visto como os eventos de Vingadores Vs. X-men afetaram Ciclope, Emma Frost e Magneto – assim como Colossus em “Cable e a X-force”, mas essa é a primeira edição que realmente desmascara o verdadeiro estado mental da mutante russa e seu atual status quo no novo universo Marvel.


Após as primeiras quatro edições dessa revista, em que vimos Scott Summers fundar sua escola Xavier, buscar novos alunos e enfrentar os Vingadores, a série dá uma pausa esse mês nas roupas colantes e espalhafatosas de super heróis e vai parar no Inferno, literalmente. Na verdade, o Limbo, tecnicamente falando.
Mas mesmo assim, uma dimensão repleta de demônios, almas perdidas, conflitos e Dormammu! Bendis, que está longe de ser estranho a esse lado místico da editora, após seu trabalho com o Doutor Estranho e Irmão Voodoo, dedica a maior parte dessa edição, para mostrar em flashback, o confronto de Magia em seu reinado, o Limbo, com Dormammu, o lorde da escuridão.
Toda essa ação é interrompida para que possamos acompanhar um momento de diálogo entre Scott e Illyana, um bem-vindo presente do autor na construção de um relacionamento entre esses dois personagens. Pois sem cenas como essa, o leitor poderia pensar que Ciclope e esses mutantes não passam de um bando de soldados. A empatia e preocupação genuína de Scott aqui, ajuda ao fã ter a real noção da empatia que existe entre esses X-men. Se não por laços de amor, pelo menos pela preocupação com o perigo que cada um deles representa para o outro.
Enquanto isso, os novos recrutas continuam a fascinar a maior parte dos fãs, apesar de que alguns são realmente interessantes, enquanto outros parecem terem sidos criados para morrer no futuro. Pequenos novos conflitos são plantados entre eles e os veteranos, particularmente entre a jovem Tempus e Emma Frost, que possivelmente levará para interessantes desdobramentos.
Fabulosos X-Men #5 representa uma mudança significativa no modo como as edições anteriores foram conduzidas. Muito dessa transformação pode ser atribuída na mudança da equipe artística, de Chris Bachalo para Frazer Irving (Batman & Robin, 2000 AD).
Bachalo, gostando ou não de sua arte, possui um dinamismo perfeito para atrair novos leitores e fãs antigos para a revista no primeiro arco de Bendis com seus revolucionários que não são revolucionários. No entanto, com Frazer Irving, levando em consideração a natureza por trás desse novo arco, a revista toma toda uma dimensão estilística, que corresponde a esse realismo mágico que a história pede. A interpretação de Irving para a porção satânica de Illyana, a “Darkchilde”. é estonteante, particularmente ameaçadora e deve ter impressionado a maioria dos fãs da franquia. No entanto, esperasse que os estrondosos erros de anatomia e proporção de alguns personagens e cenas, serão menos frequentes daqui por diante…

Com essa nova direção de roteiros, vem também uma nova direção artística com Frazer Irving trazendo a estética estilizada de clássicos da era X de Claremont como, “Deus ama, o homem mata” e grande parte da passagem definitiva desse grande autor pelos Novos Mutantes na década de oitenta.
Experimente ler esse novo arco se você não embarcou na revista antes. Bendis agora está nos conduzindo para uma aventura sobrenatural que há muito fez falta no universo mutante e que no passado rendeu boas histórias. Sim, Peter David há pouco tempo fez uma rápida excursão pelo tema demônios em sua revista quase autoral, X-Factor, mas convenhamos, há quanto tempo você deixou de imaginar e esperar que fôssemos ver Dormammu e o universo de personagens e cenários relacionados ao falecido demônio Belasco, novamente nas páginas de Fabulosos X-men.
Opa, li agora à pouco a edição. Gostei da arte hehe. Acho que fui o único que achou a edição no geral mais ou menos. Mas é sempre importante termos edições focadas em personagens, assim como na matéria do Garrit de Batman 12 com a Harper Row. E é interessante este rumo supernatural, não posso negar 😉
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Acho que prefiro ler a resenha a ler a revista, hehe. Não sei, parece meio encheção de linguiça, não consigo vislumbrar pra onde essa história tá indo.
Agora, sr. Venerável, a vassoura da Bruxinha Bonitinha era de capim, e não de carmim! Quando li, achei que se tratava de uma resenha sobre a Feiticeira Escarlate, hehe.
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Não vejo com tanto entusiasmo esta fase do Bendis. Acontece que as histórias da franquia andavam tão ruins que qualquer arroz com feijão bem feito parece grande coisa. Não vi até agora o mesmo fôlego que o escritor proporcionou aos Vingadores em 2004, quando assumiu o supergrupo.
A meu ver, os mutantes precisam é de um chacoalhada como a que Grant Morrison proporcionou no começo dos anos 2000 e que pavimentou a estrada para séries como “Astonishing” de Joss Whedon – a melhor coisa escrita com os mutantes em muito tempo.
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Edição muito boa, arte muito competente. Bendis tem dado um novo folego aos X-men em ambas as revistas e tem conseguido ao meu ver agradar fãs novos e antigos.
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A resenha está Tão boa que pareceu acabar rápido.
A Arte esta ESPETACULAR.
Adorei os novos “ângulos” da russinha abordados nessa edicão!
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Arte legal, roteiro inconparável… Ciclope comunistinha tá virando Wolverine.
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Dificil viu, acho que vou te que superar todas minhas falhas e problemas, aprender esta estranha lingua. Tudo que fico sabendo é por este site, e o Brasil sempre na lanterna sobre como tratar os quadrinhos. Algumas series nem vou ler e nem li por causa dessa falta de traduções. Otimo texto novamente Victor, acredito realmente que será um otimo arco.
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Mais uma resenha venerável do Victor… sempre vou curtir qualquer balada em que a personagem Magia se meta!!!
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Não me impressionei com as sequências na escola Xavier, mas as que o Frazer Irvig desenhou no Limbo, me deixaram louca! Amei! Como a próxima edição é totalmente lá, qual a chance de eu curtir 100% da revista??? de 100% !!! 😉
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Preciso admitir que achei essa mudança de foco muito radical (num momento, víamos o inicio do grupo de Scott e agora nos deparamos com um foco em Illyana e o Limbo), mas era preciso. Enquanto outras revistas já estavam em pleno desenvolvimento de seus conflitos, os Fabulosos ainda se mostravam reerguendo-se de Vingadores vs X-Men.
Como você mesmo comentou, Bendis se preocupa em estabelecer uma relação de amizade ou, no minimo, respeito e medo entre os personagens. E é esse desenvolvimento mental dos personagens que nos prendem a essa revista. Vemos a construção de uma relação fraternal entre Ciclope e Magia, algo que admito ter faltado durante as edições de Gillen. E também pode-se ver o respeito que Tempus começa a ter por Summers….
E, sobre a arte, confesso que nao gostei tanto, mas ajuda no desenvolvimento de um clima mistico, sobrenatural.
To muito ansioso para as proximas ediçoes…..
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cara a Magia ficou hyper, mega, poderosa agora? coitado do Colossus! e essa capa com o cyclope tá bem foda, tá parecendo o especial dele nos jogos do X-MEN!
agora uma jabázinho!
http://hqfanbeta.blogspot.com.br/
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Áh!
Esta equipa artística já fala a minha linguagem!
É que não tem nada a ver… muda logo tudo e para bem melhor. Sempre gostei das aventuras de Illyana no Limbo, aliás tenho o HC X-Infernus que nos brinda com uma boa aventura no Limbo.
Assim já gosto mais, sem dúvida!
😉
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Gostei do visual de alguns destes painéis, as capas então lindas também!
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Ja faz um tempo em que o Dormammu não aparece ein ? É um dos meus vilões favoritos da casa das ideias! E não sou fã da arte do Frazer Irving, ainda espero que o Andy Kubert vire o desenhista oficial da HQ 😛
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Não li, mas fiquei muitíssimo interessado pela leitura. Amo a Illyana desde a época dos Novos Mutantes. Gosto do Frazer Irving desde que li a minissérie do Klarion, no projeto “Sete Soldados da Vitória”, que também se passava numa espécie de Limbo. Assim, achei perfeita a escalação do desenhista. Agora, a declaração da Tempus foi um tapa na cara da Emma. Espero que ela se doa mesmo e que retome a relação com Scott no futuro.
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Frazer cria ótimos cenários isso não é de se duvidar. Mas Sienkewicz tem um só. Esse primeiro quadro me remeteu a várias imagens semelhantes (Conan, Kull, algumas telas que vi da Heavy Metal e até Alice no País das Maravilhas do Tim Burton). O cara tem talento e isso a gente não desmerece. Essa seria a página 1.
Agora Illyana a flertar com Dormammu????? Isso é novidade prá mim (Belasco morto também é fato qsue. não conhecido. Mas venhamos e convenhamos. Como teleportadora, ela chega em qualquer época no Limbo. Até no tempo de seu malfeitor vivo e de seu eterno capachão o Nastirth. Tá tô querendo demais e o baixinho careca e gordinho não tem competência prá fazer isso. Ou o milhão do mês tá bem pago com o Dormammu. Deixa os próximos com os outros que falei!!!). De qualquer maneira, o Bendis está a anos luz de convencer qualquer veterano da indústria de quadrinhos de que ele é o escritor definitivo do século XXI. Pelo menos a mim ele não engana. Tem gente melhor por aí e é neles que precisamos ficar de olho.
E VVV não foi dessa vez que você me convenceu. Bateu na trave, mas tu bem me conheces e sabes a quais materiais que estes sim. Arrebatam multidões. Desde o trem dos véi até o bonde dos novim!!!!!!!!!
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Putz, não sei porque fiquei um tempão com Surtur na cabeça, quando lia claramente que o demônio em questão seria Dormammu.
Mas, enfim… a arte casou bem com o arco. Mas Frazer Irving não mandou muito bem na caracterização dos personagens (com excessão da Darkchilde, claro). Diferente de seus painéis no limbo – estes ficaram fantásticos.
Esta edição me deixou ansiosa por uma possível participação (será?) do Dr. Estranho. Gostaria muito que ele fosse o primeiro Vingador a reaproximar da equipe do Ciclope. Afinal, o mago sempre foi uma espécie de paizão para os heróis “atormentados”.
Quanto a Illyana… gostei como Bendis a caracterizou, lembrando aos leitores que, apesar de ter um corpo de adolescente crescida, ela é apenas uma garotinha atormentada por um passado terrível nas mãos de Belasco. Cresceu no limbo, morreu, limbo de novo… Bendis conseguiu nos passar simpatia para com a personagem.
E o anjinho heim… será que é ele que irá morrer entre os cinco? Espero que não. Tadinho do Cike se isso ocorrer. Mas, falando de Bendis, é quase certo que lá em setembro/outubro (saga Batalha do Átomo) um dos cinco irá morrer). Afinal, o velho judeu careca ama matar personagens (mesmo que os traga à vida depois).
ps* ri muito com a cara que a Emma fez para a Tempus. O ciúme, ahhh este sentimento infame… hahaha!!! Quem mandou? Scott Summers é um dos belos da Marvel. Só resta esperar para sabermos quem será a próxima a arrebatar seu coração de quartzo rubi.. rsrs
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Não tenho o que dizer, essa edição tem a Magia como foco e isso já me faz achar que essa foi a melhor edição até agora. Sim, sou um baba ovo da senhorita Illyana, e aguardo ansioso a próxima edição.
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Gostei muito da matéria, fiquei interessada em ler… (pbm é que eu acabo me perdendo no meio do caminho e não leio 😦 )
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EDITORIAL SANTUÁRIO :
Segunda – Fabulosos vingadores #5
Terça – Fabulosos X-men #5
Quarta – O Questão IV
Quinta – 10 poderosos Vilões Marvel
Sexta – Liga da Justiça #12
Sábado – Umas tiras da pesada!
Domingo –

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